A própria indústria de pesquisas precisa criar e cultivar uma cultura de transparência para manter boas práticas, diz Daniel Marcelino, do JOTA
O resultado da apuração das urnas no último domingo (2) mostra que as empresas de pesquisa precisam se reinventar. A divergência dos resultados, sobretudo estaduais, evidencia uma enorme dificuldade em capturar o real sentimento do eleitor.
As consultorias de opinião pública costumam soletrar um mantra: os números aferidos são sempre uma fotografia do momento, não são prognósticos. É como se sempre estivéssemos olhando a eleição pelo retrovisor. Essa precaução existe desde o surgimento da própria indústria de pesquisas, quando alguns prognósticos foram muito ruins, como para a eleição presidencial americana de 1948.
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