Durante mais de 10 dias, Corumbá se torna a capital do carnaval de Mato Grosso do Sul
Foi lançada na noite da última terça-feira (31) a programação oficial do maior Carnaval da região Centro-Oeste, o de Corumbá. O evento, que aconteceu no Centro de Convenções do Pantanal, contou com a presença de autoridades da região e do Estado, foliões e representantes das escolas de samba e blocos, personagens importantes que ajudam na difusão da festa para todo o Brasil.
Em 2023, Corumbá terá 16 dias de festa, porém, o "esquenta" começou ainda em janeiro, com roda de samba ano Porto Geral no fim de semana.
Para o prefeito Marcelo Iunes, o Carnaval é um investimento para Corumbá, fomenta a cultura e o turismo e reflete diretamente na economia local. “Importante ter o apoio do Governo do Estado, da população que tem essa receptividade. Sempre vai ter crítica por causa dos investimentos na festa, mas sabemos o quanto é importante esse evento para Corumbá, com geração de empregos, famílias que conseguem renda extra, movimenta a Cultura e Turismo. Nosso objetivo é trazer para Corumbá aproximadamente 15 mil turistas. É um investimento que fazemos em torno de R$ 4 milhões, mas o retorno, fomentando a economia pode chegar em torno de R$ 25 milhões, colocando Corumbá no cenário nacional e internacional, já que recebemos muitos estrangeiros, principalmente o público da Bolívia que vem prestigiar a nossa festa”, disse Iunes.
O secretário de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (Setescc), Marcelo Miranda Ferreira, disse que Corumbá tem o Carnaval como uma das principais festas do Estado e da região Centro- Oeste. “Por isso, o Governo do Estado está presente com aporte de recurso de 43% a mais do que em anos anteriores, justamente por ser um dos principais produtos para aumentar o fluxo turístico de MS. Estivemos em audiência pública aqui, discutindo assuntos importantes, trouxemos as Fundações Turismo e da Cultura, justamente para ‘envelopar’ o Carnaval como produto fundamental para vender a imagem do nosso Estado para fora. E o recurso que o Governo investe, certamente dá retorno para a economia”, pontuou.
Para o diretor-presidente da Fundação da Cultura do Pantanal, Joilson da Silva Cruz, a festa movimenta a economia. “Os artistas que realizam o trabalho, a sua obra, onde cada agremiação traz trabalho de um artista, além disso, a festa se torna importante, pois fomenta a cultura, a encomia. É um evento ímpar que já faz parte da cultura e tradição do corumbaense que recebe de braços abertos pessoas que vêm prestigiar essa festa conhecida em todo o Brasil, que é o nosso Carnaval”.
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